Bem, minha tia me pediu para fazer uma crônica, que é uma tarefa de faculdade dela. E como a dead-line é hoje, eu passei essa madrugada inteira soltando fumaça pelos ouvidos para ter ideia. No final das contas, já eram 5 horas e eu tinha trocentos inícios e meios, mas nenhum fim. Então fui dormir, para acordar duas horas depois, oi.
Enfim, eu finalmente consegui algo satisfatório há alguns minutos atrás. Só que agora fiquei em dúvida se o que eu escrevi pode ser considerado uma crônica. Por isso vim pedir ajuda a vocês, seus lindos.
Por favor, leiam ela e me digam isso ainda é uma crônica ou não. E bem, ficaria feliz se fizessem uma crítica sobre ela. Porque eu decidi usá-la como um pontapé inicial para finalmente começar a história que está na minha cabeça desde o início do ano.
@edit
Aliás, eu postei aqui, porque é a área mais próxima da literatura. Então não briguem comigo.
Enfim, eu finalmente consegui algo satisfatório há alguns minutos atrás. Só que agora fiquei em dúvida se o que eu escrevi pode ser considerado uma crônica. Por isso vim pedir ajuda a vocês, seus lindos.
Por favor, leiam ela e me digam isso ainda é uma crônica ou não. E bem, ficaria feliz se fizessem uma crítica sobre ela. Porque eu decidi usá-la como um pontapé inicial para finalmente começar a história que está na minha cabeça desde o início do ano.
Obrigado desde já.Um jovem rapaz estava fazendo sua caminhada rotineira pela floresta, quando avista uma mulher deitada de bruços perto a uma grande árvore. Decide verificar mais próximo e percebe que ela está gravemente ferida. Ele a carrega até sua casa e trata seus ferimentos. Passado um dia e algumas horas, a mulher acorda, mas ainda meio desnorteada. O rapaz, notando sua convidada acordada, se apresenta e explica a situação. Por alguns segundos, ou talvez minutos, a mulher não falou nada, como se ainda estivesse tentando entender tudo o que aconteceu. Quando estava para dizer algo, seu estômago ronca bem alto. Sorrindo, o jovem rapaz se levanta e vai até o próximo cômodo. Alguns segundos depois, volta com uma tigela surrada com sopa, um pedaço de pão e um copo de barro, de formato irregular, com água. Põe na frente dela e diz:
— Peço perdão por não ter algo melhor para oferecer. Mas, por favor, coma. Você dormiu durante um dia inteiro desde que lhe trouxe aqui. É melhor que se alimente um pouco.
Ela olhou para sua refeição, então para o rapaz, e novamente para a refeição. Meio hesitante, a mulher pegou o pão, molhou-o na sopa e mordeu um pedaço. Seu estômago estava tão vazio que podia jurar ter ouvido o pão cair dentro dele e fazer um barulho oco. Então sem mais hesitação, começou a devorar o pão e a sopa e depois tomar a água com uma velocidade impressionante. Sentindo que ainda não estava totalmente satisfeita, inconscientemente pôs a mão em sua barriga. O jovem rapaz percebeu e disse:
— Vejo que ainda está com fome. Espere um pouco que irei trazer mais – disse pegando a tigela e o copo. Foi até o outro cômodo e, novamente, não demorou muito até que voltasse com um pouco de sopa, um pedaço de pão e água.
Dessa vez a mulher levou um tempo maior para comer, tentando apreciar o gosto, apesar de que a sopa não tinha um gosto muito diferente de água e o pão já era velho. Ao terminar, percebeu-se olhando ao redor da casa. Onde dormira e, agora, onde estava sentada, era em cima de algumas folhas que estavam numa madeira esticada sobre umas algumas pedras. O chão era de terra. As paredes também eram de madeira, com alguns buracos aqui e ali. E o teto era composto de madeiras, folhas, e palha.
A mulher não pôde conter sua surpresa e disse quase que involuntariamente:
— Por que... Por que fez tudo isso por mim? Não é preciso ser um sábio para perceber que você não tem uma vida tão fácil que possa ajudar um desconhecido e ainda lhe dar de comer! Poderia ter me ignorado que ninguém lhe culparia... Então... por que me ajudou?
O jovem abriu um grande sorriso e disse sem hesitação:
— Porque eu gostaria que fizessem o mesmo comigo.
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Aliás, eu postei aqui, porque é a área mais próxima da literatura. Então não briguem comigo.